Um dos itens primordiais na manutenção preventiva de seu veículo, a troca do fluído de arrefecimento irá manter o bom funcionamento do sistema, trazendo benefícios para o motor em questão de economia e desempenho.

A função deste fluído é proteger o sistema de arrefecimento do motor de combustão interna, fazendo a troca de calor, ganhando ao passar pelo e motor e diminuindo ao passar pelo radiador.
Existem vários tipos de fluídos vendidos no mercado brasileiro, porém o mecânico deve usar aquele recomendado pelo fabricante do veículo ou outro com especificações similares. Também são encontrados em duas categorias:
COOLANTS – Composto por monoetilenoglicol e anticorrosivos, podem ser divididos em orgânicos e inorgânicos.
ANTICORROSIVOS – Sua principal função é prevenir a corrosão, sendo usado geralmente em veículos pesados de fabricação mais antiga.

Principais funções do Fluído de Arrefecimento:

  • Aumento do ponto de ebulição e diminuição do ponto de congelamento.
  • Anti corrosão.
  • Mudança na condutibilidade elétrica.
  • Proteção contra o ressecamento de vedações e mangueiras fabricadas com materiais sintéticos.

Troca do fluído:

A troca deve ser feita de acordo com o período informado pelo fabricante, conforme os manuais. A primeira troca gira em torno dos 30 mil km até 120 mil km, de 1 a 5 anos de acordo com o tipo de aditivo.

Qual o procedimento:

1. O motor deve estar frio, e a troca pode ser feita manualmente ou mecanizada (com ajuda de algum equipamento).
2. O mecânico deve abrir o sistema, de preferência, no ponto mais baixo e esgotar todo o líquido. (O líquido deve ser descartado completamente, pois contamina o meio ambiente).
3. Abrir o respiro, sangrando o sistema para não ter bolhas de ar dentro das mangueiras e do radiador.
4. Fazer a mistura de água com o aditivo na proporção indicada pelo fabricante, utilizando um recipiente a parte.
5. Colocar o produto novo no sistema até a medida indicada, verificando se o líquido está saindo pelo respiro, o que significa que não tem mais bolhas no sistema.
6. O último passo é checar a estanqueidade para o bom funcionamento do sistema. E se a tampa está pressurizada.

Não utilize água da torneira
A água da torneira contém cloro e sais minerais que podem provocar danos ao sistema de arrefecimento, como incrustações e corrosões.

Matéria retirada da revista O Mecânico.

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